quarta-feira, 23 de maio de 2012

TJMG deve julgar pedido de liberdade condicional de Bruno nesta semana

Questão é relativa ao processo de cárcere privado e lesão corporal no Rio.
Segundo defesa, independentemente da decisão, goleiro continuará preso.

REPRODUÇÃO do G1 MG

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou, nesta quarta-feira (23), que a Vara de Execução Criminal de Contagem deve julgar ainda nesta semana um pedido de liberdade condicional do goleiro Bruno Fernandes. A questão é relativa ao processo de cárcere privado e lesão corporal da ex-modelo Eliza Samudio, pelo qual o atleta foi condenado pela Justiça CONTINUAR A LER
o Rio de Janeiro a 4 anos e seis meses de prisão. A defesa do jogador espera o julgamento de um pedido de habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado ao desaparecimento e morte da ex-amante.


De acordo com o TJMG,C na condenação do Rio de Janeiro, Bruno já tinha direito à liberdade condicional desde janeiro deste ano pelo tempo de pena cumprida, mas nenhum pedido havia sido feito anteriormente. Ainda segundo a Justiça mineira, o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri aguarda um parecer do Ministério Público Estadual (MPE) para decidir sobre a concessão do benefício.

O TJMG explicou que, apesar de a condenação ter sido determinada pela Justiça carioca, o pedido será julgado em Minas, devido ao fato de o goleiro estar detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por determinação da Justiça mineira, o atleta cumpre prisão preventiva no processo de morte e desaparecimento de Eliza Samudio.
 
O advogado Francisco Simim, responsável pela defesa do goleiro, informou que independentemente da decisão em relação à liberdade condicional, Bruno continuará detido por causa do mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Minas Gerais. Simim ressaltou que no momento a prioridade é colocar o habeas corpus de Bruno na pauta de votações do STF.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus vão a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.
O goleiro, o amigo Luiz Henrique Romão – conhecido como Macarrão –, e o primo Sérgio Rosa Sales vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Sérgio responde ao processo em liberdade. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Dayanne, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.

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