segunda-feira, 30 de julho de 2012

Grávida de cinco meses é amordaçada e estuprada em Patos de Minas

MÁBILA SOARES
A polícia está atrás de dois homens suspeitos de amordaçar e estuprar uma jovem grávida, de 25 anos, na noite desse domingo (29), em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A jovem foi encontrada caída em uma matagal, que fica na avenida Marabá, no bairro Morada do Sol, só de calcinha e com fita crepe na boca e no pescoço.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 20h45, militares receberam denúncia anônima de que uma mulher havia sido encontrada em um lote vago bastante escuro. Quando os militares chegaram ao local, ela ainda estava com a boca amordaça e o pescoço coberto com fita crepe. Em estado de choque e com muita dificuldade para respirar, ela foi socorrida por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o hospital. Ela também apresentava escoriações pelo corpo.
No hospital, a jovem contou que foi abordada por dois homens armados, que a levaram para o matagal. Ao lado da vítima, foi encontrada uma motocicleta, que pode ter sido usada pelos criminosos na abordagem. No entanto, como a mulher estava muito nervosa, não soube confirmar de quem seria o veículo.
Após exames, ficou comprovado o estupro. A jovem, que está grávida de cinco meses, permanece no hospital em observação. O estado de saúde ele é estável e o bebê passa bem.
No local foi recolhido um preservativo com resquícios de sêmen. Porém, devido à tentativa de populares em resgatar a mulher, a cena do crime não foi preservada.
Em conversa com parentes da vítima, eles contaram que o namorado da jovem tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. No entanto, não quiseram passar muitos dados à polícia já que "iriam resolver o caso pessoalmente", conforme informações da PM.
O crime será investigado pela Polícia Civil. Até às 15h, os suspeitos não haviam sido identificados.
pedroleopoldoonline
 

Menina que estava desaparecida é encontrada morta no ribeirão da Mata em Matozinhos


Um pescador encontrou a menina dentro do rio e chamou a polícia.

Foi encontrada hoje 30, por vota das 17H00 em Matozinhos Região Metropolitana de Belo Horizonte, a menina Letícia de oito anos que estava desaparecida desde a última quinta feira.
 Letícia foi encontrada por um homem que pescava as margens do Ribeirão da Mata que corta os fundos da fazenda de José Afonso Teixeira, na estrada que também tem o nome de barraginha, o mesmo acionou a polícia imediatamente, finalizou o agente da Polícia Civil Roberval.
O perito chegou no local e o corpo da menina  foi retirado das águas enquanto aguardava o rabecão para a remoção.
Segundo a delegada Dr. Fernanda Mara, ainda não se chegou a conclusão de como a criança foi morta.
fonte: Informatoz

11 suspeitos de 'saidinha de banco' são apresentados em Belo Horizonte

Quadrilha é suspeita de roubar mais de R$ 400 mil em crimes na Grande BH.
Três integrantes estão foragidos, de acordo com a polícia.

Fernanda Brescia Do G1 MG


Onze suspeitos foram apresentados pela polícia nesta segunda-feira (30) (Foto: Fernanda Brescia/G1)Onze suspeitos foram apresentados pela polícia
nesta segunda-feira (30) (Foto: Fernanda Brescia/G1)
Onze suspeitos de integrar uma quadrilha que atuava em crimes conhecidos como “saidinhas de banco” foram apresentados pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta segunda-feira (30). A apresentação ocorreu no prédio da Região Integrada de Segurança Pública de Belo Horizonte, no Centro da capital. Outros três suspeitos de fazer parte do bando, de 23, 30 e 31 anos, estão foragidos, segundo a Polícia Civil. Eles já tinham passagens por estelionato, roubo, receptação e assalto. Apenas um dos homens não tinha envolvimento com outros crimes, de acordo a polícia.
A delegada que preside a investigação, Adriana de Barros Monteiro, informou que estima que o grupo tenha roubado mais de R$ 400 mil. A quadrilha era investigada há quatro meses, quando o primeiro suspeito foi detido. O último suspeito foi preso neste sábado (28) por um policial civil à paisana em um shopping na Região da Pambulha, na capital mineira. “Ele foi preso quando estava com a família dele”, relatou o chefe do 1º Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte, Leonardo Vieira Dias. “Os trabalhos vão continuar. O número de integrantes da quadrilha com certeza é maior e o dinheiro roubado também. A apresentação vai favorecer a prisão e a diminuição de casos de saidinha de banco no estado”, completou.

Ainda segundo as investigações da polícia, o grupo é suspeito de atuar em cinco saidinhas de banco e três roubos a empresas em Belo Horizonte e na Região Metropolitana da capital. “Um olheiro entrava em uma agência, escolhia a vítima, passava a informação para quem estava fora do banco; eles efetuavam o roubo, saíam de moto e um carro dava cobertura e levava o produto do assalto”, explicou a delegada Adriana de Barros Monteiro sobre como o grupo agia. Após a fuga, os veículos seguiam em direções diferentes e depois se encontravam para dividir o dinheiro. Eles moravam nos bairros Coqueiros, na Região da Pampulha; Novo Progresso, em Contagem, na Grande BH; e no Pindorama, na Região Noroeste da capital mineira.
A polícia conseguiu identificar os suspeitos a partir do cruzamento de imagens registradas por câmeras de segurança de empresas e instituições bancárias assaltadas e o banco de imagens de procurados. De acordo com a investigação, um dos detidos era ex-funcionário de uma das empresas alvo dos roubos em Lagoa Santa e Contagem, na Grande BH, informou a delegada.
Durante a coletiva, foi apresentado um vídeo que mostrava a ação dos bandidos no assalto a uma empresa no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul da capital, no dia 21 de junho deste ano. Na ocasião, o grupo levou cerca de R$ 10 mil.

Com os suspeitos, a polícia apreendeu quatro carros e quatro motos que eram utilizados nas ações criminosas, uma pistola, crack e cocaína. Parte da droga estava pronta para a venda. O material entorpecente foi encontrado na casa de um dos suspeitos, de 20 anos. Outro veículo que seria utilizado para os crimes ainda não foi encontrado pela Polícia Civil.

Os onze suspeitos estão detidos preventivamente no Presídio Regional de São Joaquim de Bicas, na Penitenciária Dutra Ladeira, nos Centros de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim, Contagem, São Cristóvão e Presídio Inspetor Martins Drumond.

Durante a apresentação, alguns dos presos negaram a participação nos crimes; outros não se pronunciaram.
Reportagem: Pedroleopoldoonline
Foto: Danilo Avelino.

Inquérito policial é aberto para apurar acidente aéreo em Juiz Fora


Aeronáutica conduz investigação paralela para prevenir novos acidentes.
Oito pessoas morreram, entre elas executivos da Vilma Alimentos.

Flávia Cristini Do G1 MG
A Polícia Civil em Juiz de Fora abriu inquérito policial nesta segunda-feira (30) para apurar as causas do acidente com um bimotor King Air que deixou oito mortos na cidade neste sábado (28). O objetivo é apurar se há algum responsável pelas mortes para puni-lo criminalmente, enquanto, paralelamente, a Aeronaútica conduz investigação para evitar a ocorrência de novos acidentes com as mesmas características.
Morreram na queda do avião o presidente da Vilma Alimentos, Domingos Costa; o filho dele, Gabriel Barreira Costa, de 14 anos; o vice-presidente de Marketing e Vendas, César Roberto de Pinho Tavares; a gerente de Controladoria, Lídia Colares de Souza Lima, que estava grávida de dois meses; a gerente de Recursos Humanos, Adriana da Conceição Rocha Ezequiel Vilela; o analista de geomarketing, Tiago Felipe Cardoso Bretas; o piloto Jair Barbosa e o co-piloto, Rodrigo Henrique Dias da Silva. As famílias se despediram das vítimas em cerimônias de sepultamento ou cremação neste domingo (29), em Belo Horizonte.
O inquérito é presidido pelo delegado Roney Ervilha Cabral, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora. De acordo com a polícia, funcionários da pousada, onde o avião caiu, e do aeroporto devem ser intimados a prestar esclarecimentos. A data não foi informada.
A Polícia Civil informou que a perícia técnica esteve no local do acidente para fazer levantamentos neste sábado (28) e que vai solicitar à Aeronáutica informações sobre a análise da caixa-preta.
Apuração da Aeronáutica
Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas, o Seripa 3, estiveram no local do acidente em Juiz de Fora durante o fim de semana e nesta segunda-feira (30). Eles fizeram o levantamento inicial, com a coleta de informações e materiais. O órgão é ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), que fica em Brasília e vai dar continuidade às investigações.

De acordo com o Cenipa, a apuração é voltada para a prevenção de acidente e a segurança de voo, isto é, tem o objetivo de evitar a ocorrência de outro acidente com as mesmas características. Um dos principais pontos é análise da caixa-preta, recolhida na cidade mineira. A assessoria de imprensa do Cenipa informou que não há um prazo definido para concluir as investigações. Ao término, o relatório final vai ser publicamente divulgado no site no centro.

A apuração conduzida pelos órgãos da Aeronáutica é independente do inquérito policial, presidido pela Policial Civil em Juiz de Fora, ressaltou a assessoria do Cenipa.
Aeronave cai perto do aeroporto de Juiz de Fora, em MG (Foto: Google Maps)
AcidenteO King Air prefixo PR-DOC, que caiu em Juiz de Fora, em Minas Gerais, na manhã deste sábado (28), estava com manutenção em dia, segundo o coronel Paulo Santos. Segundo ele, o piloto do bimotor também estava com toda a documentação regularizada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Todos os mortos estavam a bordo da aeronave, que colidiu contra o quiosque de uma pousada em Juiz de Fora antes de se chocar contra o chão e explodir, segundo testemunhas. No momento do acidente havia cerca de 60 pessoas na pousada, mas ninguém ficou ferido. Peças da aeronave, inclusive a caixa-preta, foram encontradas no pátio da pousada.
A aeronave decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, às 7h07 deste sábado (28). De acordo com o Corpo de Bombeiros, às 11h30, os corpos das vítimas já haviam sido localizados.
O piloto havia sido avisado que as condições de voo não eram favoráveis para pouso, segundo informações do gerente da Sinart, empresa que administra o terminal de Juiz de Fora. "As condições no momento não eram favoráveis para pouso. A gente faz o procedimento, ele (o avião) atinge uma certa altura e (o piloto) tem que avistar a pista. Quando ele atinge aquele limite, ele (o piloto) avistando a pista, ele prossegue com o pouso. Caso negativo, ele arremete e faz um novo procedimento", disse o gerente da Sinarte, Cipriano Magno.
"Ele (o piloto) não falou que queria pousar. (Ele) falou que tava vindo para o pouso. Após aquela posição, ele não falou mais com a rádio", completou Magno.
"Com essas condições desfavoráveis, o piloto assume a responsabilidade do próprio voo", disse ao G1 o coronel Paulo Santos, chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), órgão da FAB que irá apurar a tragédia. Não há previsão para divulgação de laudo sobre as causas do acidente.
Prefeitura e Fiemg
A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou uma nota lamentando o acidente. "Domingos Costa teve uma gestão marcada pelo dinamismo, o sentimento de humanismo e um espírito empreendedor que projetou Belo Horizonte no cenário empresarial nacional. O prefeito Marcio Lacerda se solidariza com a dor dos familiares e dos amigos das vítimas deste acidente aéreo", informou a assessoria da prefeitura.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) também se solidarizou. "Empresário de visão, ele (Domingos) marcou sua trajetória pela capacidade empreendedora que trouxe grandes benefícios à economia de Minas Gerais", salientou o presidente Olavo Machado Junior.